O número de casos prováveis de dengue em Campo Grande atingiu a marca de 544 em 2025, apontam os dados do Ministério da Saúde (dados até 7/6/2025). A cidade não registrou óbitos pela doença este ano.
Toda a população de Campo Grande e dos municípios da microrregião da capital deve manter as medidas de prevenção aos focos do aedes aegypti, mosquito transmissor, e ficar atenta aos sintomas da dengue.
O estudante de Gestão da Produção Industrial Joelnar Monteiro Leonel, de 30 anos, mora no Bairro Nova Campo Grande, na capital. Ele afirma que a prevenção contra os focos do mosquito transmissor da dengue virou um hábito da comunidade.
“A respeito dos cuidados contra o mosquito da dengue, um dos cuidados que tenho aqui, na minha casa, sempre é manter o quintal limpo. Não deixar nenhum recipiente com acúmulo de água. Aqui é uma área que chove muito nessa época. E os vizinhos têm a parte deles também, sempre estão limpando o quintal. Aqui, no bairro, temos uma reserva e a prefeitura sempre tem uma frequência de estar passando veneno com o carro fumacê.”
Fique atento aos sintomas da dengue. Se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, beba bastante água, não tome remédio por contra própria e procure uma unidade de saúde.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca: no surgimento dos sintomas, é fundamental procurar atendimento imediatamente.
“As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. Mas, o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso.”
Manter-se bem hidratado é fundamental para ter uma boa recuperação e previne casos graves da doença. Além disso, nada de tomar remédio por conta própria.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.
Fonte: Brasil 61
